Zabor estava ali parado e começou a prestar atenção àqueles aparentes humanos que pararam a alguns metros a sua frente. Um deles o mais forte e imponente da caravana desceu de seu cavalo e foi até outro pesando firmemente até outro onde estava montado um jovem de aspecto franzino e olhar vago. Falou alguma coisa ao jovem que fez com que ele partisse em disparada para o oeste na mesma orientação que estavam indo.
Alguns desceram do cavalo e permaneceram onde estavam, outros se sentaram no chão, ou mesmo se deitavam protegendo-se do sol pelas mangas de suas roupas brancas. As vestimentas desses humanos consistia de um simples manto branco com algumas faixas de tecido vermelho pendentes na mascara que cobria totalmente a cabeça deixando somente um pequeno espaço para os olhos.
Zabor reparou que quando o humano maior voltou para o seu cavalo retirou de dentro de uma bolsa localizada ao lado de sua montaria um objeto relativamente grande o qual lhe deixou profundamente abalado.
Zabor era um grande conhecedor de histórias e de relatos de vários tipos, dentre eles sobre os Moharin, este povo nômade que percorria o deserto era reconhecido pela sua crueldade com desconhecidos e com os outros povos não-Moharin e raramente se portavam afáveis com estranhos. Ele também era um profundo conhecedor dos antigos impérios dos dragões e por esse simples fato ficou com um grande receio. O objeto que aquele Moharin segurava não era nada mais do que um ovo de dragão, mais especificamente de um dragão azul. Ele tinha que fazer alguma coisa. Não podia deixar que um ovo de dragão eclodisse nas mãos dos terríveis Moharin, seria o fim da região ao redor do Akah-Zaihr. Tinha que agir depressa.
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